sábado, 19 de fevereiro de 2011

O real sentido da prática




Todo mundo já ouviu alguma vez,famosas frases ditas por Guru Ji, : “Pratique e tudo virá.”ou ” 99% prática e 1% teoria”. Mas o que será esta prática? Isto significa que não é importante estudar a filosofia e outros aspectos do yoga?
Quando iniciamos, realmente fica difícil distinguir exatamente ao certo o que significa “praticar Yoga”. Tenho certeza de que a maioria de nós, começou a fazer yoga por curiosidade, para curar alguma doença ou simplesmente pela parte física. Naturalmente ao londo do tempo, percebemos que Yoga é muito mais do que isso. Eu mesmo comecei a praticar yoga numa academia de ginástica por mera curiosidade . Encantei-me pela parte física, pelos diferentes e virtuosos asanas, mas logo percebi que aquilo não terminava ali. Tive a sorte de encontrar um excelente professor que me mostrou o verdadeiro sentido da prática. Por isso, nao desprezo e nem critico as diferentes formas e estilos de expressar o yoga. Temos que admitir que o Yoga não faz parte da cultura ocidental e para podermos atingir um grande número de pessoas,ele deve ser apresentado de uma forma de fácil compreensão.
O Astanga Vinyasa Yoga é exatamente a aplicação do Astanga Yoga de Patanjali. Não existe separação. Quando Guru Ji se refere à prática , ele se refere a todo o seu contexto. Praticar yamas e nyamas , asanas, pranayamas, pratyahara, dharana e dhyana. Samadhi será consequência de todo o processo.
Sharath  em todas as conferências, dá ênfase a importância da prática como um todo. Muitos estudantes vem a Mysore em busca de ajustes, de posturas e reconhecimentos. Isso pode acabar gerando uma expectativa muito grande que só pode levar a uma frustação futura. Praticar ashtanga não é somente fazer Surya Namaskar  e posturas dificies. Os asanas são apenas fontes de estudo para a busca do auto conhecimento e purificação do corpo e da mente. A respiração Ujjayi conduz a mente tornando-a  atenta e concentrada e a mente controla e coordena o corpo. Quando conseguimos esta unidade, podemos experienciar os benefícios mais profundos do Yoga.
A palavra Swadhyaya significa estudo e sabemos que é muito importante unir prática e teoria. Estudar as escrituras hindus e os livros sagrados fazem parte de todo o contexto yoguico. Mas nada adianta decorar todo o Bhagavad Gita, por exemplo, senão aplicarmos seus ensinamentos em nosso cotidiano.
Por isso, é importante refletir qual o real caminho que estamos dando a nossa prática.
A prática de ashtanga é muito empolgante e ás vezes podemos perder o foco. Sem perceber, podemos nos ver apegados a realizar um asana perfeito ou se frustar porque não conseguirmos realizar uma certa postura. Por isso,tenho cada vez mais certeza de como é difícil praticar ashtanga mas não pelo corpo e sim pela mente. Devemos ter uma atitude de muita compaixão e aceitação. Quando nos desapegamos dos resultados e fazemos nossas ações diárias, tudo acontece naturalmente sem que precisar fazer esforço. Pense nisso!
                                                                Namaste!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Momento da decisão: Ir ou ficar?




Esta seria minha última semana aqui na terra sagrada...como passa rápido! Tive uma sensação de não estar completamente pronta para ir embora. Comecei a sentir uma vontade de ficar, mais ao mesmo tempo pensava nos compromissos no Brasil e a saudade de todos, principalmente do meu esposo.
Esta semana Sharath mudou meu horário para as 4:30 e comecei a praticar a primeira postura da segunda serie. Passei a vivenciar aquela rotina que tanto imaginava e estava sendo muito bom. Por outro lado me via retornando para casa, reencontrando amigos , voltando para meu trabalho e para minha vida tranqüila em Porto Alegre.  Isso também me deixava feliz.
Depois de algumas conversas com meu esposo e com alguns amigos, vi que realmente seria muito bom eu ficar também. Aqui estou aprendendo a cada dia, esta sendo uma excelente oportunidade. Indo embora, ficaria um gostinho de quero mais. Para mim, seria mais fácil ouvir Marcelo dizendo que estava morrendo de saudades e que era para eu voltar logo. Ao contrário disso, apesar dele estar com muitas saudades, ele disse para eu fazer o que seria melhor para mim naquele momento. Confesso que eu fiquei com um pouco de medo de decidir. Medo? Que medo era esse que vinha? Não sei! Medo de decidir e escutar minha intuição.
Meditei, orei e resolvi ficar! Consegui mudar meu vôo para o final de fevereiro e reorganizar minha finanças. Vou ficar mais um tempo aqui curtindo o aconchego da mãe Índia. Será a primeira vez que passarei meu aniversario longe da minha família. Será diferente, mas interessante também. Inicio de um novo ciclo!
A Índia é uma caixinha de surpresas, tudo aqui tem uma intensidade muito grande. Quando achamos que já esta tudo decidido e planejado, ela proporciona transformações maravilhosas.
Então aqui continuo, amiguinhos, podendo contar mais novidades desta minha jornada.
O que mais aprendi com isto tudo é que devemos sempre escutar nossa intuição e deixar que as coisas aconteçam de forma natural. A vida esta o tempo todo nos mostrando sinais e opções, mas o importante e ter uma atitude de aceitação( santosha), fé ( shiradha) e entrega(Isvara pranidhana).
                                                                         Namaste!

sábado, 29 de janeiro de 2011

A importância do Sadhana



Essa terceira semana aqui em Mysore foi uma semana bem proveitosa mais de alguns questionamentos. Eu cheguei aqui com a intenção de conhecer as raízes do Ashtanga Vinyasa Yoga, a onde tudo começou. Sentir a energia de praticar no Shala com milhares de praticantes de todos os cantos do mundo. Literalmente "esvaziei a xícara" e vim aprofundar minha disciplina espiritual, o meu Sadhana. Independente se eu iria fazer a primeira, segunda ou terceira série. Se realmente eu tivesse esta intenção com certeza não teria viajado até aqui. A longo do tempo, percebo que quanto mais avanço nas posturas da série do ashtanga, menos importantes elas se tornam. A vivência na prática nos ensina a desvendar o real sentido de estar ali e descobrir que existe muito mais além do que fazer posturas.  Não estou tirando nenhum mérito de fazer asanas, pois os acho muito importantes. Realmente é através dos asanas que limpamos o nosso corpo e juntamente com a respiração ele se torna uma poderosa ferramenta para buscarmos foco e estabilidade física e mental.
Mesmo não tendo expectativas em relação a “ganhar posturas”, naturalmente vem o questionamento. Sem querer, nos vemos apegados ao desejo. O ego esta ali o tempo todo nos testando, mas o importante é parar e somente observar este sentimento. No momento que nos identificamos com o desejo, consequentemente ele pode trazer algum tipo de frustração. E ai vem o questionamento...
Nesta semana me senti um pouco desmotivada e acomodada. Naturalmente a prática de asanas, esta ficando cada vez mais fácil e sem esforço. Por outro lado, venho sentindo-a cada vez mais firme e consistente. Então: ai esta o Yoga! Como diz no Yoga Sutra de Patanjali: Para se atingir o verdadeiro estado de Yoga, o asana deve se tornar firme e confortável. Aqui ninguém é melhor do que ninguém, é um bom treino de humildade e aceitação. Se é a primeira vez que você vem praticar ,vai começa com a Primeira Serie durante todo o mês. Com certeza fazemos isso, para buscarmos força e solidificar a prática.
Na ultima Conferência, Sharath  inicia com uma pergunta de um aluno de como devemos agir quando temos duvida em relação a pratica. Ele ficou em silêncio por alguns minutos e recitou o sutra que fala sobre os 9 obstaculos da prática, um desses obstaculos e a dúvida. Ele fala da importância de manter o Sadhana,  a disciplina espiritual. Não ficar muito preocupado em avançar nas posturas, ganhar autorização ou certificado...Se temos a prática embasada e forte, naturalmente as dúvidas desaparecem e a vida se torna mais fácil. Ele ressaltava o tempo todo a importância de ver a prática de ashtanga com uma disciplina espiritual : “O tempo de todo os alunos estão querendo mais , nunca estão satisfeitos com o que tem, se eu dou uma nova postura, ele já esta perguntando quando vai poder fazer a próxima. Querer sempre mais e mais é uma forma de apego.”
Nosso dia-a-dia sempre vão existir impecilhos que possam desviar o nosso caminho, mas precisamos sempre ter bom senso e manter o foco na prática.
Sharath lembra que Guru Ji já quase nem podia nem andar, pois já estava bem doente, mas descia as escadas todos os dias de manhã e ia fazer os 108 Gayatri Mantra, uma prática muito importante para os bhramanis.
O Sadhana nos fortalece e nos faz descobrir o sentido da vida e a nossa libertação como ser. Por isso pratique e tudo vira!             
                                             Namaste!


domingo, 23 de janeiro de 2011

Ter tempo para não fazer nada

                                                     

Segunda semana em Mysore, bem mais adaptada, sabendo me virar sozinha em algumas ocasiões como negociar o melhor preço para o riksha ou barganhar nas compras do mercado central...
Esta semana foi bem tranquila, pois tive “Ladies Holiday”(período menstrual) e a lua cheia. Nos três primeiros dias do clico não se pratica, como também nos dias de lua cheia e nova. São dias propícios para relaxar e realizar outras atividades.
Aproveitei no sábado para conhecer um Templo Tibetano na cidade Bylakuppe. Eu e mais duas pessoas alugamos um taxi  para nos levar e acompanhar no percusso da viagem. Foi apenas 1 h e 15 ate chegar ate la, bem rapidinho. Nesta cidade, vivem os refugiados do Tibet e foram construídos templos magníficos onde vivem os monges. Muitos monges vão para la apenas para estudo e depois de um tempo de aprendizado, regressam para sua cidade. O Golden Temple e magnífico e lindo! Fico impressionada com beleza e grandiosidades destes lugares. Esse e o templo mais visitado e neste dia era feriado na Índia e havia muita gente. A 2 km dali, existe outro templo que estava fechado para visitantes. Chegando la, conseguimos a permissão de conhecer o local. Foi um momento único, pois estavam somente nos três dentro do templo e alguns monges que cantavam numa sala ao lado. Uma paz profunda se instalou e meditamos por algum tempo.
Na volta para Mysore, paramos no vilarejo local da cidade onde estava acontecendo alguma festa tradicional. Tinham muitas luzes, musica e muitos indianos reunidos. Todos nos olhavam, pois éramos bem diferentes. Os indianos são muito receptivos e logo nos chamaram para festa. Vi-me no meio de todos ali de pés descalços sem saber exatamente o que significava aquilo. Depois constatei que era uma cerimônia de iniciação espiritual. Meninos bem pequenos vestiam apenas um pano branco e sentavam-se um por um na roda para receber as bênçãos dos sacerdotes.
Alguns indianos mais descolados e moderninhos nos chamaram para visitar o templo da cidade. Eles queriam ser nossos amigos... Na India tudo e uma bagunça organizada, ate dentro do templo tinha tumulto, mas tudo sempre acaba bem. Saudamos todas as deidades do templo e recebemos as bênçãos do sacerdote . Tive muita satisfação muito grande de estar ali num lugar tao simples, bem diferente dos templos tibetanos, mais cheio de energia.
Na quarta-feira seguinte tivemos o dia de lua cheia e todos aproveitaram para dormir um pouco mais e curtir o dia ócio. Eu preferi ficar tranqüila sem viagens, aproveitar para descansar, tomar sol e ler.
 As vezes parece estranho tudo isso, como estar aqui para praticar, estudar e não fazer”nada”. Estamos sempre acostumados a fazer algo, mas não fazer “nada” e uma pratica bem preciosa. Sair um pouco do automático, refletir sobre a vida e observar tudo melhor a nossa volta. Na correria do dia-a-dia acabamos nos esquecendo das coisas mais simples e importantes da vida.
Aqui vou seguindo e aprendendo a cada dia com as minhas praticas diárias que estão a cada dia melhores e consistentes. Continuo feliz praticando a Primeira Serie, sem prentensoes de nada, deixando que tudo venha no momento certo e no fluxo natural. A pratica por si so já e tão rica e intensa que percebemos os seus reais efeitos quando deixamos o tapetinho secando no varal. Toda aquela energia adquirida vai se refletir em nossos atos e pensamentos . Isto e a verdadeira pratica de Yoga!   
                                                                                                             
                                                                                                             Namaste!





                    

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Primeira semana em Mysore


Uma semana se passou e bem rápido. Posso dizer que agora estou me sentindo em casa.  A diferença de fuso horário e bem grande e a adaptação foi gradativa. Muitas coisas diferentes: comida, clima, cultura...
Sinto como e bom estar aqui! Estou adorando a rotina e meu estudo no Shala. Temos aulas todos os dias de domingo a sexta. Meu horario de pratica e as 7h. Acordo as 5:30 e antes de sair, medito 20 minutos, pratica essencial para iniciar o dia.
Nos domingos e sextas as aulas são guiadas pelo Sharat. A aula guiada e bem difícil, pois ele conta todos os vinyasas  bem lentamente. Devemos que estar com bastante energia e bem atentos.
Segundas, quarta e sextas as 11:30 temos aula de “Chanting”. Nesta aulas aprendemos a entoar os mantras e os nomes das posturas da primeira serie corretamente. A tarde nestes mesmos dias, temos aula de Bhavagad Gita e Hatha Yoga Pradipika. Cantamos os versos e depois o professor da um explicação sobre o assunto.
 A cidade esta bem cheia nesta época, muita gente de todos as partes do mundo.
As aulas estão lotadas, tenho sempre que chegar mais cedo que meu horário para garantir um bom lugar. Tem sido bom conhecer pessoas novas, falar outros idiomas e trocar experiências.
Estou morando numa casa com  mais duas pessoas, a Alex do Equador e o Dermot da Irlanda. Nosso convívio tem sido bem traquilo e eles tem em ajudado muito no que eu preciso.
Dias lindos de sol e temperatura agradável. Nos dia mais quentes, todos vão para as piscinas dos hotéis da redondeza. Bom momento para descansar, ler, pegar um bronze porque ninguém e de ferro. Tenho feito minhas refeições em lugares bem agradáveis onde a comida e feita com cuidado e limpeza. Eu gosto da comida indiana, mas não consigo comer com muita pimenta. Anu`s Café e Santosha são meus lugares preferidos pois a quantidade de pimenta e respeitada.
Estou praticando a Primeira Serie e bem feliz. Já recebi ajustes de Sharat na hora do back bending(drop back). Ele tem muita experiência e tudo aconteceu naturalmente sem dor ou esforço.
No domingo passado, tivemos Conferencia com Sharat. Neste momento, ele fala sobre a pratica e os alunos podem fazer perguntas. Foi muito bom ouvi-lo, ele e uma pessoa simple e com um bom senso de humor. O que foi mais interessante ouvir na conferencia foi exatamente o que eu penso sobre a pratica de Ashtanga. Os asanas são apenas um meio, um instrumento para busca do auto conhecimento. E o momento que conseguimos manter a disciplina do corpo e mente consciente. Muitos dizem que praticar ashtanga e apenas fazer asanas e se contorcer em posturas dificies, mas estão completamente enganados. Quem tem a verdadeira pratica dentro de si, sabe que e muito mais do que isso. Para praticar ashtanga devemos ter muita humildade e aceitar o momento presente. Sharat ressaltou a importância de seguir o Yamas e Nyamas não so dentro da sala de aula, mas principalmente fora dela. Cada um terá o seu processo, independente de que serie você esta praticando.
Uma semana se completa com extrema felicidade e contemplação.  So tenho que agradecer a India por este presente!
           


quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Brasil - India



Saio de Porto Alegre no meio do caos de férias, aeroportos lotados e confusos. Tudo bem, o importante e manter a calma e seguir em frente. Aqui começa o momento do desapego: depois de muitas lagrimas e despedidas, chegou a hora de deixar o Brasil. Hora de ficar longe do esposo, amigos, casa, trabalho...aproveitar para descansar e reciclar minha pratica espiritual. Nao foi tão fácil praticar o desapego neste momento, pois a mesma vontade que tinha de vir para Índia, era a mesma de continuar no Brasil. Um receio ainda ficava no ar por não saber ao certo o que poderia acontecer aqui, mas resolvi não pensar mais sobre isso, me entregar e vir de coração aberto. E foi assim que tudo aconteceu perfeitamente bem, vôos nos horários marcados e nenhum problema no trajeto. Thanks god!  Percorri uma longa distancia ate chegar aqui, muita austeridade e perseverança.
Fazendo mais ou menos as contas de quantas horas percorrida:
1h e 30- POA/ SP , 10h e 30- SP/PARIS, 9h-  PARIS/ BANGALORE e 2h e 30- BANGALORE/ MYSORE...Ufa! Cansei! Fusorario de 7h e meia.
Chego na casa a onde estou hospedada de madrugada e os donos estavam dormindo...e agora? Tudo escuro, nenhum sinal de pessoas... O taxista me ajudou a fazer barulho e depois de alguns longos minutos aparece o casal de indianos bem sonolentos.
Fui acomodada na minha suíte no anexo da casa, quarto grande e uma cama gigantesca! O banheiro não e la essas coisas, mas esta dentro dos padrões de limpeza da Índia...com uma boa faxina para ficar melhor.
Como já era quase dia, achei melhor não dormir . Cochilei apenas duas horas para esperar o dia amanhecer e o comercio abrir. Precisava ligar urgentemente para o Brasil e dar noticias para meu marido. Sai de casa sozinha afim de descobrir um telefone ou internet. Fiquei com um pouco de medo, poucas pessoas na rua...sera qe estou no caminho certo?
Enfim encontrei um movimento de pessoas e uma cabine telefônica. Cabine tefonica aqui e simplesmente um aparelho de telefone fixo bem velhinho onde o vendedor vai computando os minutos. Muito barato para ligar!
Consegui ligar para Lucia, uma amiga brasileira que esta aqui ha 6 meses. Ela me ajudou muito na minha vinda para ca conseguindo hospedagem e translado.
Tudo hoje era novidade e um pouco estranho, passei o dia conhecendo as ruas da cidade e locais para comer e usar internet.
A tarde chegou a hora de fazer minha matricula no Ashtanga Yoga Institute. Fiz o registro na ante sala e hora de acertar as contas no escritorio. Passei pela sala de pratica para chegar ate la. A sala e grande com muitas fotos de deidades e um quadro bem grande de Pathabi Jois, o fundador do Ashtanga Vinyasa Yoga. Entro no escritório e encontro Sharat  sentado,ele e o neto de Pathabi e meu professor durante todo o mês. Nem acreditei! Fiquei um pouco sem graça e nervosa, não sei porque. Nao achei que seria ele que estaria ali recebendo o dinheiro. Não consegui expressar nenhuma palavra, apenas contei todo o dinheiro e me despedi: Thank you!
A tarde fui passear e fazer uma compras basicas de sobrevivência. Tive que tirar foto para o registro da matricula, comprar adaptador de tomada para o computador, comprar frutas e muitas coisinhas mais. Minha room mate, Alex tem me ajudado muito também. E a quinta vez que ela vem a Mysore e conhece tudo. Fiquei impressionada com sua desenvoltura com os indianos e com a cidade. Será que vou ficar assim daqui alguns dias? Todos aqui tem moto, pois apesar de ser tudo perto e uma boa forma de se locomover. O sono foi chegando no final da tarde e meu corpo estava bem cansado. Preciso descansar pois a amanha será meu primeiro dia de pratica.
                                                                                                          Namaste!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Feliz ano Novo!

India- Mysore Jan-2011

Ola amigos! Feliz Ano Novo!
Aqui inicio realmente o meu blog. Ano Novo, vida nova e minha primeira viagem para o sul da Índia na cidade de Mysore.
Aqui nesta cidade, vim estudar e conhecer a raiz do Ashtanga Vinyasa Yoga. Reciclar minha pratica e minha devoção a ela.
                                                               Namaste!
Ficarei um mês por aqui e vou compartilhar todos os momentos desta diferente e divertida estada.